5 sugestões para celebrar o dia internacional da Pinot Noir
Cepa autóctone da Borgonha, a Pinot Noir é cultivada em muitos terroirs do mundo e tem seu dia internacional, 18 de agosto, para comemorar, com rótulos tintos e champagnes elegantes.
O Dia Nacional da Pinot Noir, celebrado em 18 de agosto incentiva apreciadores desta variedade elegante a abrir seus rótulos preferidos. A somatória de acidez equilibrada desta uva a taninos mais leves resulta em vinhos versáteis e perfeitos para acompanhar pratos variados. Em geral, a Pinot Noir apresenta notas de cereja e framboesa, bem como sabores terrosos e notas florais, compondo um dos varietais tintos mais apreciados no mundo. Originária da Borgonha, França, a cepa hoje é cultivada em todo o mundo. Dependendo do solo, o clima e vinificação, seus sabores e aromas se diferenciam e adquirem características do terroir de cada região.
A maneira mais fácil de comemorar o dia é tomando uma taça de Pinot Noir. No entanto, não pare por aí. Existem outras formas de desfrutar ao máximo deste vinho enquanto você o aprecia. Há livros diversos sobre a cepa, e um deles é o The Heartbreak Grape, de Marq de Villier, disponível na Amazon. Outra forma de saborear seu Pinot Noir é provando ótimos rótulos no bar do Terraço Italia, no charmoso Santo Grão da Rua Oscar Freire, ou fazendo um bate-e-volta até o restaurante do Six Senses na Mantiqueira onde o vinho está muito bem representado, e ainda, simplesmente se presenteando com um Borgonha excepcional do marketplace Winetrader. Além dos tintos com a Pinot Noir, não podemos esquecer que ela dá origem a champagnes elegantes como o GH Mumm Grand Cordon, que expressa com louvor a uva.
1. Com GH Mumm Grand Cordon
“Cada momento com Mumm Grand Cordon no paladar, libera intensos sabores complexos de frutas frescas, com permanência poderosa e final longo. Um champagne extremamente gastronômico, podendo ser o parceiro ideal do início ao fim de uma refeição. Sugiro vitela e/ou aves, como principal, e abóboras ou abobrinhas, para acompanhar”, comenta Vic Sarro, Brand Ambassador da Maison.
2. Com dois bons rótulos Pinot Noir no Santo Grão
No agradável ambiente da primeira casa do Grupo Santo Grão, na rua Oscar Freire, o vai-e-vem de carros e a movimentação da rua dão o tom animado a este local concorrido e que inspira bons goles e boas taças. A dica ali é pedir o Pinot Noir (França) La Combe du Soleil (R$ 228, a garrafa). Com ambiente acolhedor, cozinha saudável, wi-fi veloz e cafés de qualidade, o Santo Grão “harmoniza” pratos variados preparados pelo talentoso chef Fabio Vieira, com o seu Pinot Noir. Rua Oscar Freire, 413 – Jardins santograo.com.br/loja.
3. Pinot Noir nas montanhas da Mantiqueira, no Six Senses Botanique
Recém-aberto para passantes, o restaurante Mina, no Six Senses Botanique te transporta para as montanhas da Mantiqueira e para a cozinha caprichada do chef Gabriel Broide, que privilegia alimentos e ingredientes do campo para a mesa, ideais para harmonizar com Pinot Noir. Da carta de vinhos, destaque para o rótulo brasileiro Capella dos Campos Pinot Noir, de Campos de Cima da Serra, RS (R$ 200,00 a garrafa), ou o Mazis Chambertin Grand Cru Pinot Noir, Borgonha (R$ 4.200,00 a garrafa), para bolsos mais abastados.
Recomenda-se reservar pelo telefone (12) 3662.5800 / Rua Elídio Gonçalves da Silva, 4000 Bairro do Mellos, Campos do Jordão, São Paulo.
4. Marques de Casa Concha Pinot Noir, direto da Enomatic do Terraço Italia
No elegante bar deste cartão postal da cidade, a 165 m de altura, uma Enomatic dourada chama a atenção. De suas torneiras saem rótulos de alta gama como o Marques de Casa Concha Pinot Noir, que leva a assinatura do famoso enólogo Marcelo Papa, da Viña Concha Y Toro.
Envelhecido em 11 meses em barril de carvalho francês, o vinho tem bom potencial de guarda, podendo ser bebido agora e até 2025. De um vermelho profundo e delicado, mostra no nariz aromas de morango e framboesa. Em boca, apresenta textura refinada, com notas de cereja, framboesa e alcaçuz. Muito versátil, combina bem com carnes brancas, tais como coelho, porco e codorna, com peixe gordos e frutos do mar em preparações delicadas e leves, além de pratos orientais, em woks e currys suaves. O rótulo pode ser também adquirido no www.encontrevinhos.com.br ao preço de R$ 149,90.
Já no restaurante do Terraço, há rótulos raros na extensa carta de vinhos, como Domaine Joseph Drouhin Gevrey Chambertin, Domaine François Charles & Fils Pommard 2014 e Domaine Des Perdix Echezeaux Grand Cru (preço sob consulta), que ornam com a cozinha elegante do chef toscano Pasquale Mancini.
Reservas pelo 2189.2929
5. Borgonhas raros, de colecionador, na Winetrader
Recém- criado para atender o mercado de vinhos de alta gama e ajudar donos de coleções e rótulos raros a identificar eventuais compradores através de uma plataforma digital que atua como um marketplace dinâmico e eficaz, a Winetrader surge como um importante aliado na comercialização de rótulos únicos e diferenciados.
No capítulo dos Pinot Noirs, há raridades como o Domaine Trapet-Rochelandet 2018, vigneron independente e amigo do meio ambiente. As uvas desse Bourgogne, são colhidas em vinhas com mais de 50 anos, localizadas na área de Gevrey-Chambertin. Além disso o vinho passa por um período em barris de carvalho, de modo que recebe o mesmo tratamento e respeito que os Premiers Crus e Grands Crus do Domaine. Um vinho muito versátil, capaz de combinar com qualquer refeição e até sobremesas, seja no dia a dia, ou em alguma ocasião especial, como o Pinot Noir Day (R$237,50)
Nuit St. Georges 1er Cru Poulettes 2018 é outro belo Pinot Noir (R$ 619, 20) de aromas complexos, paladar rico e concentrado, porém definido pela sua elegância suave com uma evolução generosa e sedosa, taninos presentes, um final longo em boca. Um 1er Cru perfeito e encantador do começo ao fim.
Para colecionadores de rótulos raros, o Clos de La Roche Grand Cru Ponsot safra 1996 (R$ 6.490,00). Originalmente de Saint-Romain, na Côte d’Or, William Ponsot comprou em 1872 uma vinícola em Morey-Saint-Denis, logo mudando-se para lá. Suas principais parcelas de terra na época eram Clos des Monts-Luisants e Clos de la Roche. Ele também cultivou uvas de outras denominações, tais comoGevrey-Chambertin, Les Combottes e Charmes Chambertin. Em 1920, seu sobrinho e afilhado, Hippolyte Ponsot, assumiu o Domaine. Em 1932, começou a engarrafar a colheita na propriedade, fato bastante raro na época, feito por somente uma dezena de produtores antes da II Guerra Mundial. A primeira safra comercializada foi a de 1934. O Domaine Ponsot produz vinhos brancos e tintos espetaculares.
Fotos: Divulgação.